Acontece nas novelas, nos filmes, nos livros e até nas trilhas sonoras. E como a vida imita a arte (e vive-versa), a furação de olho acontece na vida real também. E como eu prefiro manter meus amores em segredo , aconteceu comigo também. Só que daquela vez, eu fiz o papel de vilã.
Éramos um grupinho. Mas não éramos todas amiga, tinham as amigas e as conhecidas. E apenas uma era minha amiga e sabia de tudo. Sabia inclusive que eu estava interessada em um cara, um cara que era muito meu amigo. E, coincidentemente, uma das meninas do grupinho começou a gostar dele, mas gostar de verdade. Falava dele o tempo inteiro e morria se ele olhasse para ela.
E eu me sentia péssima com toda a situação. Até que ele me chamou pra sair. E eu fui, lógico.
E eu me sentia péssima com toda a situação. Até que ele me chamou pra sair. E eu fui, lógico.
Apenas ela, a minha melhor amiga não me acusou de fura-olho, porque sabia da verdadeira história. O resto, vinham com mil pedras na mão pra cima de mim. Felizmente, no fim tudo deu certo depois de me desculpar.
Sabe, eu acho o ato de furar o olho muito imoral. Mas no meu contexto, foi eu quem quis ele primeiro, certo ? E nós ainda éramos muito novas, não dávamos valor pra certa coisas, e nem tentava evitar intriga. No entanto, hoje, com 17 anos, eu jamais faria o que eu fiz. A gente amadurece e começa abrir mão de certas coisas pra preservar uma amizade e evitar desavenças. E aprende também: aprende que amizade não se compra em lugar nenhum, e os amigos de verdade que se tem, é possível contar nos dedos !
Texto para o "Tudo de Blog", da CAPRICHO
Na foto (da esquerda pra direira) : Dé, Nath, Lou e Juju.