Não poderia ser diferente: o primeiro vídeo da seção tem que ser o "All Work and All Play".
O vídeo, pra quem ainda não conhece, é resultado de uma pesquisa da agência Box 1824, especializada em tendências de consumo e comportamento jovem. O primeiro questionamento do vídeo, se você está fazendo o que você ama neste momento, é o que baseia todas as reflexões seguinte.
O vídeo mostra a evolução na mentalidade das pessoas na realização do trabalho. A geração de jovens atual, de acordo com eles, relaciona trabalho ao prazer e o leva pra todo lugar. Meu trecho preferido, "it's about living better in the present with no illusion that the future can be controlled", me mostrou o quanto eu penso como uma típica millennial em alguns aspectos. Por outro lado, também me mostrou que tenho muitas coisas da geração X comigo.
All work and all play (legendado) from Box1824 on Vimeo.
É extremamente inspirador e motivador, além de muito bem feito, como tudo realizado pela agência. As imagens são lindas e as música incríveis, perfeitamente colocadas. Vale muito a pena assistir! Eu já assisti mais de dez vezes e sempre encontro alguma coisa nova, que não tinha reparado antes.
E vocês, o que acharam?
Mil pessoas compartilharam isso no Facebook e eu não vi. Aí vem você e me obriga.
ResponderExcluirMas eu curti muito, e fiquei feliz ao perceber que eu amo o que faço. :)
(Mas não faço tudo que amo, infelizmente)
Boa semana. :)
Parabéns pelo blog, Luísa. Estou pensando em me tornar um leitor assíduo dele, hehe.
ResponderExcluirAgora, quanto ao assunto dessa publicação, eu vejo com certo receio esse discurso da geração dos millennials, por vários pontos.
Esse discurso me parece com o de um grupo que vive perdido em um mundo pós-moderno instável e líquido. Essa geração vive em eterna busca de aprovação e realização pessoal. Tenta ressuscitar o "carpe diem" e o "live fast and die young", tentando trazer uma forma de alegria à suas vidas vazias. Os millenials criam relações virtuais (frágeis, rápidas, leves e das quais se pode abrir mão a qualquer momento) que estabelecem o padrão que orienta todos os outros relacionamentos, criando um grande grupo de pessoas infelizes.
A tecnologia que foi feita para nos libertar, para diminuir nosso tempo e esforço no trabalho, começam a nos escravizar. Levar trabalho para casa nunca vai ser sinal de liberdade, mas o contrário, hehe.
Fora o individualismo e o consumismo envolvidos nisso tudo. Trabalha-se pensando em nossa alegria e no que ganhamos com aquilo, esquecendo-se da sociedade à volta.
Vivemos em um mundo no qual a conectividade nos dá a sensação de sempre estarmos nos relacionando, mas, no fim das contas, estamos todos sozinhos.